O Janeiro Lilás nasceu em 29 de janeiro de 2004, quando foi organizado em Brasília o ato nacional para lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, que propaga o pedido de cidadania, respeito e políticas de equidade. Por isso, a data marca a trajetória da luta de transexuais e travestis pela inclusão social e ampliação de direitos, sendo representada por cerca de 4 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com um estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2021. O escritório de advocacia Daniel Advogados, que tem nas suas diretrizes o respeito à diversidade humana e cultural, exalta a data e reforça a importância de empresas adotarem medidas de inclusão para pessoas LGBTQIA+.
“É necessário garantir direitos e fazer mais do que somente ver as necessidades. Na Daniel, enxergamos a diversidade como um valor e o processo de inclusão como um exercício constante para acabar com preconceitos e estereótipos relacionados a pessoas LGBTQIA+”, afirma Isabella Cardozo, sócia do escritório e responsável pela Daniel Plural.
Midan Beni, estagiário de Diversidade & Inclusão da Daniel Advogados, falou sobre a importância de ambientes inclusivos em empresas para a comunidade trans. “Ambientes de trabalho inclusivos significam garantia de qualidade de vida e cidadania a uma das populações mais marginalizadas pela sociedade atual. É importante destacar que ações inclusivas dizem respeito ao reconhecimento das capacidades e potências de pessoas trans e travestis, que historicamente não possuem oportunidades de demonstrar e provar seus atributos e habilidades profissionais, e nunca, a qualquer tipo de assistencialismo ou tentativa de privilegiar pessoas simplesmente pela sua identidade de gênero”, completa.
Em 2020, a Daniel lançou o livro “Diversidade e Inclusão: uma jornada na Daniel Advogados”, que aborda os resultados dos passos iniciais do projeto Daniel Plural. Em 2021, o escritório assumiu dez compromissos com os direitos LGBTQIA+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento, de maneira a garantir práticas inclusivas e rejeitar práticas de discriminação. “Quando começamos a ter uma visão atenta em diversidade, construímos uma cultura organizacional forte. Além de que nosso ambiente de trabalho se transformou em algo verdadeiramente inclusivo, com muita pluralidade e respeito”, diz Isabella.
Artigo publicado no portal Dois Terços.