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Instituições se adequam para atender à resolução sobre compartilhamento de dados de ações criminosas

por , | 16/10/2023 | Artigos, Tecnologia

MB Pay, instituição de pagamento do Mercado Bitcoin, escolheu plataforma da idwall como solução de compliance para Resolução nº 6 do BACEN e CMN

Como resposta às fraudes financeiras, que geraram cerca de R$ 2,5 bilhões de prejuízo em 2022, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram a Resolução Conjunta nº 6/2023 — que prevê que instituições financeiras compartilhem dados sobre possíveis ações criminosas. A normativa começa a valer a partir de 1º de novembro e para atender às expectativas, as instituições buscam ajuda na tecnologia.

A MB Pay, instituição de pagamento do Mercado Bitcoin (MB), dono da maior plataforma de criptomoedas da América Latina, por exemplo, elegeu a plataforma desenvolvida pela idwall, empresa de tecnologia especialista em estratégia e gestão de identidade digital.

“Avaliamos a solução e a consideramos completa, trazendo segurança e inteligência para o nosso dia a dia. A idwall também é nossa parceira em todo o processo de onboarding, o que traz mais eficiência operacional e mitigação de riscos”, diz Giovana Fiorin, Diretora de Operações do MB.

Para Rafael d’Ávila, CRO da idwall, a parceria com o MB fortalece o relacionamento da instituição de pagamento com seus clientes. “O uso das mais modernas tecnologias para a prevenção de fraudes é o core business da idwall, que segue revolucionando as relações de confiança desde a sua fundação. Entendemos que a Resolução Conjunta nº 6 trará ainda mais segurança ao setor financeiro e para isso construímos a solução mais inteligente do mercado, que além de atender a todos os requisitos da normativa, entrega inteligência de dados em todos os pontos de contato do usuário. A nossa plataforma oferece uma abordagem inovadora e robusta, que é referência internacional”, analisa.

Por meio da plataforma da idwall, bancos, fintechs e demais instituições financeiras reúnem as informações obtidas em verificações de segurança em um perfil integrado para cada usuário, que pode ser incluído em segmentação específica para atividades suspeitas. A facilidade permite a análise minuciosa e coleta de evidências, estabelecendo um rígido controle de segurança, mas que ainda oferece uma boa experiência para o usuário bem-intencionado ou que pode ter tido seus dados roubados.

A solução também é a única do mercado que classifica a fraude por nível de suspeita — alta ou irrefutável, por exemplo — de acordo com as verificações complementares executadas.

Também é possível que os dados armazenados sejam compartilhados com auditorias, outros players e o próprio Banco Central. A idwall garante a interoperabilidade dos dados por meio da exportação de dados criptografados entre os agentes regidos pela Resolução, ou por meio de suas APIs seguras, de forma rápida e integrada. A plataforma ainda está em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a ISO 27001 para gestão de segurança da informação, com rigorosos padrões de controle e monitoramento.

“O produto da idwall atende à Resolução nº 6 e vai muito além. Com uma integração simples e com baixo impacto na equipe de tecnologia, a plataforma all-in-one oferece gestão integrada de dados e orquestração facilitada de fluxos que permitem o atendimento à normativa e também a inúmeros outros cenários de fraudes e validações. O protocolo de comunicação interoperável segue os melhores padrões técnicos de mercado”, pontua Danilo Barsotti, CTO da idwall.

Líder no mercado brasileiro de identidade digital, a idwall oferece uma robusta inteligência em verificações documentais e biométricas, presente desde o onboarding e em todo o ciclo de vida do usuário, com validações em momentos críticos – como um Pix em condições suspeitas, ou pedidos de alterações de dados cadastrais.

Fraudes em criptomoedas
Entre os golpes digitais no setor de criptomoedas, está a criação de contas fraudulentas, em que os criminosos utilizam identidades falsas em exchanges e comercializam essas contas para obter lucro. Os criminosos ainda podem realizar golpes de investimento em criptomoedas, obtendo pagamentos das vítimas ao apresentar oportunidades ilegítimas via sites ou apps falsos, phishing por e-mail e redes sociais. Para esses e outros golpes, o primeiro passo é barrar a entrada dos possíveis fraudadores nas plataformas. A tecnologia da idwall é parceira das empresas nesse processo, com a gestão de identidade por meio de um ecossistema completo de validação, gestão de riscos e onboarding digital.

Segurança no Pix
Em mais um passo importante para reforçar a segurança das transações financeiras no Brasil, o Banco Central publicou em 26 de setembro de 2023 a Resolução BCB nº 342, que traz mudanças significativas no funcionamento do arranjo de pagamentos Pix. Dois pontos-chave se destacam nessa resolução: A resolução agora estipula que as instituições de relacionamento dos clientes devem comunicar a eles incidentes de segurança com dados pessoais relacionados a componente ou a infraestrutura do Pix. Isso se aplica independentemente de quem seja responsável pelo incidente ou se ele representa um risco significativo. “Essa medida visa manter os titulares de contas sempre informados sobre a segurança de seus dados pessoais, promovendo transparência e confiança no sistema Pix”, declara Paula Rodrigues, sócia da Daniel Advogados.

A resolução introduz penalidades para as instituições participantes do Pix que não atendam aos requisitos técnicos de segurança estabelecidos. Essas penalidades serão calculadas considerando fatores como o tipo de instituição, a proporção de transações Pix realizadas no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e o percentual de chaves Pix potencialmente comprometidas em incidentes de segurança. “A resolução Bacen caminha no sentido de garantir maior segurança ao sistema Pix e mais transparência aos seus usuários, sendo mais rigorosa que outras normas, como a LGPD, que exigem que a comunicação de incidentes seja feita apenas quando houver risco ou dano relevante”, destaca Nuria López, outra sócia da Daniel Advogados.

 

Matéria publicada no portal Cantarino Brasileiro.

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