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Especialista revela como patentes impulsionam estratégias de inovação para empresas e startups

por | 22/05/2024 | Artigos, Patentes, Tecnologia

Em um panorama global onde mais de 85% das patentes estão concentradas nos Estados Unidos, China, Japão, Coreia do Sul e Europa, a especialista em patentes Camila Conegundes, da Daniel Advogados, destaca a grande importância das patentes como ferramentas estratégicas para o desenvolvimento tecnológico e o crescimento de empresas, startups e iniciativas de Inovação Aberta.

“Você já parou para pensar que muitas tecnologias desenvolvidas e patenteadas acabam sendo subutilizadas? As patentes não são apenas sobre proteção, elas são verdadeiras bússolas que apontam para novas oportunidades e crescimento exponencial”, afirma Camila.

Durante sua análise, Camila aborda os principais desafios e oportunidades no uso estratégico de patentes, destacando que, apesar de certas preocupações comuns como o ‘paradoxo da abertura’, as patentes continuam a ser uma fonte crucial de conhecimento técnico, especialmente para mercados emergentes como o Brasil.

Segundo dados recentes da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), existe um vasto território de informação não explorada, visto que cerca de 80% das informações tecnológicas contidas em documentos de patente não estão disponíveis em qualquer outra fonte.

“Este é um recurso inestimável para empresas que buscam inovar e se destacar em um mercado competitivo”, explica Conegundes. “Por exemplo, ao mapear empresas que patenteiam inovações em segmentos tecnológicos específicos, podemos identificar oportunidades de parcerias, representação, licenciamento e até mesmo aquisição de novas tecnologias”, completa.

Recentemente, um estudo do Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia em conjunto com o Escritório de Patentes Europeu mostrou que startups europeias com marcas e patentes têm até 10,2 vezes mais chances de prosperar.

Para Camila, a mensagem é clara: “As patentes são essenciais não apenas para proteger inovações, mas também para facilitar a colaboração estratégica e o comércio tecnológico, servindo como uma alavanca para o desenvolvimento sustentável e a competitividade global”.

Matéria publicada originalmente no portal Segs

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